
Novos patógenos e resistência microbiana desafiam a ciência e alavancam a inovação da categoria
Com discreta presença na grande mídia e longe das estratégias de marketing mais agressivas, muitos não apostariam, mas o mercado brasileiro de desinfetantes segue em expansão, mesmo depois do grande boom durante a pandemia. Segundo o Anuário ABIPLA (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e Profissional), com dados da Nielsen, a categoria cresceu no ano passado 8,7% em volume e 9,14% em valor, atingindo R$ 2,394 bilhões.
Esses percentuais reforçam a ideia de que as mudanças de comportamento impulsionadas pela COVID-19 remodelaram fundamentalmente o comportamento do consumidor, criando uma consciência maior sobre limpeza e higiene, que continua a influenciar os cuidados domésticos. Passada a pandemia, a limpeza frequente se tornou norma, reforçando o papel dos desinfetantes nos hábitos dos brasileiros, quer no ambiente doméstico ou profissional.
Para o mercado global, a previsão da consultoria MarketsandMarkets é que o mercado global de desinfetantes de superfície, avaliado em US$2,84 bilhões em 2024, deva crescer a uma CAGR de 7,6%, atingindo US$ 3,04 bilhões em 2025 e US$ 4,38 bilhões até 2030. O crescimento desse mercado é impulsionado principalmente pelo foco crescente em medidas de controle de infecções, adoção de desinfetantes avançados para higienização e maior conscientização do consumidor sobre higiene, especialmente em ambientes de saúde.
Inovação em tensoativos

Os ingredientes para desinfetantes vêm evoluindo nos últimos anos. Em um cenário marcado pelo surgimento de novos patógenos, crescente resistência microbiana e maior exigência por segurança e sustentabilidade, Vera Gomes, gerente de negócios de Home Care da Dinaco, destaca a essencialidade das inovações em limpeza e desinfecção.
Na avaliação da executiva, o mercado busca soluções que combinem proteção imediata e prolongada, performance comprovada e compatibilidade com diferentes ativos, ao mesmo tempo em que atendam à demanda por fórmulas mais seguras ao usuário e com menor impacto ambiental.
Vera Gomes, gerente de negócios de Home Care na Dinaco
“Nesse contexto, o papel dos tensoativos ganha destaque, já que eles influenciam diretamente a molhabilidade, dispersão, remoção de biofilme inicial e eficiência antimicrobiana das formulações”, explica Vera, ressaltando que, entre as tecnologias do portfólio da Dinaco que respondem a esses desafios, despontam soluções como o Tomadol® 25-7, da Evonik, tensoativo não iônico com HLB balanceado e alta capacidade de solubilização de sujidades orgânicas, que reduz tensão superficial sem interferir na ação de quaternários, biguanidas ou aldeídos.
A natureza não iônica do Tomadol® 25-7, segundo Vera, garante estabilidade em ampla faixa de pH, boa tolerância a eletrólitos e compatibilidade com sistemas oxidantes, permitindo desenvolver produtos de ação imediata ou prolongada. Além disso, possibilita formatos tecnológicos, como é o caso dos concentrados estáveis, sistemas de baixa espuma, wipes e soluções sprayables, mantendo transparência, viscosidade controlável e baixo risco de turbidez, alinhando eficiência, segurança e sustentabilidade. “Tecnologias como o Tomadol® 25-7 tornam possível ir além do básico, entregando formulações mais eficientes, seguras e responsáveis”, conclui.
*Este artigo foi publicado por Household Innovation em Dezembro de 2025.
https://householdinnovation.com.br/avaliado-em-r-24-bi-mercado-de-desinfetantes-segue-em-alta-no-brasil/







